Tecnologia sozinha não basta. O papel das pessoas na gestão da jornada

Ter tecnologia, por si só, não é suficiente. A verdadeira transformação na gestão da jornada acontece quando pessoas, processos e tecnologia trabalham juntos.

Neste artigo, você vai ver um exemplo de como um processo estruturado e o contato humanizado mudou o cenário de um cliente: em poucos dias, a transportadora reduziu drasticamente as solicitações de ajustes e conquistou mais engajamento dos motoristas nas marcações corretas.

Por que só tecnologia não basta

Sistemas de controle de jornada fidedignos são indispensáveis para atender à Lei 13.103/15. Porém, sem o engajamento interno, os motoristas acabam falhando nas marcações, o que gera retrabalho e necessidade de constantes ajustes. E esse é um grande problema, marcações com muitos ajustes manuais perdem credibilidade e podem até ser invalidadas em uma fiscalização.

Por isso, mais do que ter o sistema certo, é essencial garantir que os motoristas compreendam a importância do registro correto desde o início.

A tecnologia gera dados, mas se não houver cultura interna e incentivo, a informação nunca será confiável de verdade.

O teste: gestão própria x ATS Jornada

Nosso cliente topou um desafio:

• Por 5 dias a empresa faria a gestão de forma interna (RH).

Durante esse período, os próprios colaboradores ficaram responsáveis por acompanhar as marcações dos motoristas, engajá-los e ajustar eventuais falhas.

Esse foi o resultado desses 5 dias. 

A situação foi: alto número de ajustes por falta de marcação, dificuldade em contatar motoristas.

• Outros 5 dias o ATS Jornada ficou responsável pela gestão:

Nossa equipe assumiu o monitoramento, entrando em contato direto com os motoristas, orientando e tratando os alertas rapidamente.

Esse foi o resultado desses 5 dias. 

A situação foi: queda expressiva nas solicitações de ajuste, mais adesão às marcações e maior engajamento dos motoristas, já que diminuiu a quantidade de ajustes por motorista.

O que fez diferença?

• Comunicação direta com motoristas.
• Correção imediata dos desvios.
• Orientação constante.
• Conscientização sobre a importância da marcação correta.

A virada de chave: gestão ativa

Quando o ATS Jornada entrou em cena, diferente da gestão interna, a solução contou com uma equipe especializada que:

• Acompanha marcações de forma constante.
• Entra em contato direto com motoristas para corrigir falhas.
• De forma humanizada, treina, orienta e capacita os motoristas.
• Oferece relatórios claros em reuniões mensais: quem mais acerta, quem mais esquece e quais estratégias aplicar.

Um ponto crucial: mesmo com o suporte externo, a transportadora continua tendo papel ativo, o trabalho é reforçar as orientações e dar continuidade às mudanças internamente.

O valor humano por trás da tecnologia

Toda mudança gera resistência. No começo, motoristas podem estranhar, sentir dificuldade ou até rejeitar a novidade. Mas com treinamento, acompanhamento e tempo, os resultados aparecem.

Quando entendem que a jornada correta protege seus direitos e evita problemas para a empresa, a adesão é natural.

Os benefícios são claros:

• Redução de horas extras indevidas.
• Menos passivos trabalhistas.
• Mais segurança nas estradas.

Como aplicar na sua transportadora

Levar esse modelo para a sua operação não precisa ser complicado, mas exige clareza de onde você está e para onde quer chegar. Aqui está um caminho para começar:

1.  Avalie a confiabilidade dos dados atuais.
   Antes de qualquer mudança, olhe para os registros que você já tem hoje. Eles refletem a realidade da jornada dos motoristas? Se há muitos ajustes manuais ou informações inconsistentes, esse é um sinal de alerta.

2. Estruture processos de acompanhamento contínuo.
   Não basta registrar, é preciso acompanhar. Defina uma rotina para monitorar marcações, criando um controle diário.

3. Engaje líderes e motoristas desde o início.
   A mudança só acontece quando todos entendem o propósito. Explique aos motoristas como a jornada correta protege seus direitos e traz segurança, e envolva líderes para reforçar a importância do processo.

4. Use tecnologia com suporte especializado.
   Um bom sistema de controle é essencial, mas ele deve vir acompanhado de suporte. Isso garante que você não apenas tenha dados, mas saiba usá-los de forma estratégica.

5. Monitore indicadores e corrija falhas.
   A diferença entre operações que geram problemas e operações que evoluem está na agilidade. Identifique falhas rapidamente e trate os desvios antes que se tornem problemas maiores.

Quando esses passos são seguidos, a jornada deixa de ser apenas uma obrigação legal e se torna um verdadeiro diferencial competitivo para a transportadora.

Conclusão

A tecnologia é o motor, mas são as pessoas que movem a operação. Sem engajamento humano, até o melhor sistema perde força.

Com o ATS Jornada, cada marcação é acompanhada de perto, validada e transformada em informação útil para gerar eficiência, segurança e economia.

Isso significa que o motorista entende a importância da jornada correta, a operação ganha previsibilidade e o RH não fica sobrecarregado com ajustes manuais.

Para o RH e a gestão, há menos riscos, menos retrabalho e mais tranquilidade nos processos.